Sou jornalista e vivo da indagação e da informação. Como leitora quero conhecer os fatos e suas repercussões. Como redatora, quero apresentar os fatos e até argumentar suas intercorrências. Mas não tenho a febre medieval dos que transformam pessoas em condenados à execração pública. Abomino a idéia da utilização de um veículo poderoso de informação, seja a televisão, o jornal impresso ou a internet para esmiuçar a vida de alguém, não mais importando o fato jornalístico e sim a idéia de que a humilhação, a exposição de alguém ao ridículo é a base da minha profissão.
Não gosto de intromissão na vida alheia. Nem mesmo na de meus filhos. Posso ter - e é óbvio que tenho - curiosidade. E que até entro em sites para olhar fotos de festas de "celebridades". Mas até aí querer, tal qual um urubu carniceiro e famélico, conhecer todos os aspectos que submetem as pessoas ao escárnio....tô fora! Isso vale para essa super mega exposição dos temas que nos perseguem como Ronaldo e travestis, Isabela e seus partners, os porres de Amy Winehouse e tantos outros.
É só um desafabo. Aberto, obviamente, às opiniões contrárias.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Febre medieval da execração
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4 comentários:
Gostei muito desse post!
Concordo plenamente contigo! E procuro não fazer parte desse circo que a imprensa/mídia monta em torno de alguns casos! eu simplesmente me desligo! Acho um absurdo!
Beijos
Acho que isso depende da linha editorial de cada veículo.
Cada um segue uma filosofia, a sua é correta aos meus olhos.
A mídia realmente faz uma algazarra sobre algum escândalo ou crime e tempos depois quando percebe que os níveis de audiência caíram para tal assunto, procuram outro crime ou escândalo para fazer a mesma algazarra.
Isso sempre foi assim e, ao meu ver, sempre será.
Beijinhos,moça.
Oix
Vlw pelo comenti
Paxa lá dipois?Lindu aki!
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