terça-feira, 22 de julho de 2008

Tempo de moinhos

Quero lembrar de um tempo
entre o sim e o talvez,
onde construíamos castelos,
escutávamos moinhos,
plantávamos na terra
o verde inquietante.

Quero falar de um sonho
que criei com lucidez e delírio,
atropelando os designíos
em verbos e frases sem métrica.

Quero ver novamente teu sorriso,
nunca demasiado, sempre intenso,
a dizer-me de um tempo
entre o hoje e o amanhã.

Porque sempre é tempo..............não é mesmo?

5 comentários:

Anônimo disse...

Sim, o tempo que nos rouba o resto, e quando percebemos, tudo não passa de memórias.

Ana Baldner disse...

sonho criado com lucidez e delerio... sera que isso é possivel??? meus sonhos são sempre delirantes...

bjs

Janete Andrade disse...

ah como seriia bom se o tempo pudesse voltar... :|

Camilla Tebet disse...

Não sei, sempre é tempo? sim, sempre deve ser tempo, mesmo que mude o sujeito, sempre é tempo novo pra conjugar outros verbos e usar outros pronomes. E no passado, fica a saudade de com quem pensamos que sempre era tempo, não é?

Clecia disse...

O tempo é mesmo cruel.Às vezes também sinto saudade do que já passou.E só nos restam memórias e anseios de um futuromelhor.Bjos e um lindo fim de semana!