terça-feira, 10 de junho de 2008

Sonho

Eu creio em sonhos e penso mesmo que eles são, não raras vezes, sinalizações espirituais que não sou capaz de perceber conscientemente. Sei que para muita gente isso pode parecer delírio, mas realmente penso que somos um universo de possibilidades e, dentre elas, estão as que não posso e nem necessariamente quero explicar.
Assim sendo, creio em sonhos premonitórios expressos em situações ou mesmo interpretações do que vivo nesse mundo paralelo. E hoje, especialmente, sonhei com uma imagem que se repete quando sei que coisas boas vão acontecer. Estava num parque, sentada numa espreguiçadeira em frente a um lago. Fazia frio sob o céu em azul. Ao meu lado, ocasionalmente, minha amiga Kátia, doce figura e que, como eu ou mais do que eu, ama viajar e se oferecer o universo das possibilidades. Estávamos, a meu ver - ou talvez porque ame o lugar - no Jardin des Tulheries, em Paris. Mas não era o lugar que era importante e sim a sensação de paz, de plenitude, do silêncio quieto que nos fala todas as verdades. Como se naquele momento fôssemos o lastro que permitia o equilíbrio, a verdadeira harmonia entre todos os elementos da cena. Ou do sonho.
Me deu uma sensação de paz tão profunda que acordei com esse espírito. Paciente, revolucionário, crédulo e absolutamente harmônico. Sou melhor quando sou assim, não tenho dúvidas. Me faz bem acreditar que hoje vai ser um dia melhor que ontem, repleto de boas notícias, de amor e compaixão.

2 comentários:

Desabafos e Afins disse...

Tomara! Mesmo!

Cris Medeiros disse...

Eu acredito em todos os tipos de sonhos, nos premonitórios, nos recorrentes relativos a vidas passadas, em sonhos bobos. Todos têm um significado se olhado sob um prisma diferente.

Beijos