Já fui tantas pessoas por aqui e todas se fizeram voz através de minhas letras. Bem ou mal escritas, todas tiveram vez. Não sou cruel com elas, personagens que carrego e que vão se revezando em eventuais apresentações. Seja em circo mambembe do interior ou na gala grandiosa do imponente teatro. Sou tudo isso e é nesse grande mix de egos e almas que construo minha história.
Minha personagem de hoje perdeu-se de suas certezas e afundou na movediça areia da dúvida. Galhos e cordas cercam-me de oportunidades, mas dói pensar que tenho que escolher uma delas. Não queria decidir, apenas apontar. E somente a luz desse dedo mágico já iluminaria o cristalino caminho do que é melhor para mim.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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7 comentários:
Um dedo mágico então, desse que aponta, ilumina e define. Como mágica, sem razão, sem matemática. Eu também queria um dedo assim. Porque toda escolha inclui uma exclusão e eu sofro em deixar as coisas.
E de todas suas personagens, todas elas claras por aqui, uma delas terá que escolher. E a crueldade ou beleza dos circos, todas partes de uma mulher que busca. Um clichezinho de prsente pra vc. Quem eu gosto tanto de ler.
Hum...na dúvida, improvise, escolha uma aleatória, se o pior é a escolhga, fique com você mesma, quem sabe não funciona, ou doa menos que você pensa!
Abraços.
Fábio.
Desejo conhecer a personagem de hoje!
Cada dia vivemos talvez um personagem, instinto de sobrevivência.rs
Adoro suas visitinhas Verônica.. sempre bem vinda viu...
Bjokas
Há sempre que tomar decisões, e são essas decisões que fazem a nossa história... Várias personagens? não serão todas elas parte da mesma?
Beijo grande
Representar...
Viver de teatros, de momentos ensaiados, de mentiras, de aplausos forçados, não é mole..
Mas a vida é um filme que precisa ser rodado, independente da estrela, platéia e crítica.
Viva um, dois, três, quantos personagens puder. Provavelmente você será mais lembrada do que aqueles que viveram no conformismo do ser.
BJinhus!
Os antagonismos estão presentes em todos os caminhos. Escolher as vezes chega ser desnecessário.
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