segunda-feira, 24 de março de 2008
Sem voz
Queria que as palavras me fôssem amigas hoje. Que viessem tal qual queda d´água, sorrateira e inabitável. Ultrapassando desavergonhadamente os empecilhos, pedras, falhas, recuos. Queria dizer....sem restrição ou temor. Num idioma que fluísse, que fizesse dos sons, música; dos abraços, passos além. Que T.S. Elliot baixe sua grandeza sobre mim e me faça viver o que acredito. Porque tudo é sempre agora.
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